A Central de Frutas do Painho é uma das principais centrais produtoras da região Oeste e enfrenta, tal como outros produtores da região, um desafio produtivo, devido à doença do fogo bacteriano, causada pela bactéria Erwinia amylovora. De acordo com dados recentes, a doença já destruiu cerca de 31% da produção nacional de Pêras Rocha, afetando principalmente a região de Lisboa e Vale do Tejo, especialmente a zona Oeste.
A doença é devastadora e afeta principalmente as culturas de peras e maçãs, causando sintomas como ramos “queimados” e murchos, murcha e escurecimento de flores e frutos, e lesões e cancros nos ramos. O controlo do fogo bacteriano é difícil devido à falta de tratamento químico eficaz, e a doença pode causar graves danos nos hospedeiros suscetíveis, afetando todos os órgãos e, em condições favoráveis, destruir rapidamente toda a árvore.
A Central de Frutas do Painho está a trabalhar, em conjunto com os seus sócios, para implementar medidas de controlo eficazes e minimizar os danos, tais como:
– Vigilância Reforçada: Manter uma vigilância reforçada nas áreas afetadas para evitar a propagação da doença.
– Poda Sanitária: Realizar podas sanitárias para remover partes infetadas das plantas.
– Controlo de Vetores: Controlar vetores que possam transmitir a doença, como insetos e outros animais.
Está também inserida num projeto cientifico do Rocha Center com vista a arranjar soluções que minimizem o problema. Contudo, apesar de todos os esforços, no ano que se aproxima e anos que se avizinham, o desafio produtivo será o nosso maior desafio, como tem sido, em boa verdade, há já alguns anos para cá. Importa sermos resilientes e continuarmos a trabalhar para levar aos consumidores a fruta que é sabor de Portugal.
A Administração
Central de Frutas Painho